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The Man Who Wasn't There

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The Man Who Wasn't There
No Brasil O Homem Que Não Estava Lá[1]
Em Portugal O Barbeiro[2]
 Estados Unidos  Reino Unido
2001 •  p&b •  116 min 
Gênero drama
neo-noir
Direção Joel Coen
Produção Ethan Coen
Coprodução John Cameron
Produção executiva Tim Bevan
Eric Fellner
Roteiro Joel Coen
Ethan Coen
Elenco Billy Bob Thornton
Frances McDormand
Michael Badalucco
Richard Jenkins
Scarlett Johansson
Jon Polito
Tony Shalhoub
James Gandolfini
Música Carter Burwell
Cinematografia Roger Deakins
Figurino Mary Zophres
Edição Joel Coen
Ethan Coen
Tricia Cooke
Companhia(s) produtora(s) Working Title Films
Gramercy Pictures
Good Machine
Mike Zoss Productions
Constantin Film
Distribuição USA Films
Entertainment Film Distributors (Reino Unido)
Lançamento França 13 de maio de 2001 (Festival de Cannes)
Reino Unido 26 de outubro de 2001
Estados Unidos 2 de novembro de 2001
Idioma inglês
Orçamento US$ 20 milhões
Receita US$ 18,9 milhões[3]

The Man Who Wasn't There (br: O Homem Que Não Estava Lá/pt: O Barbeiro) é um filme de drama neo-noir[4] americano, do ano de 2001 escrito, produzido e dirigido por Joel e Ethan Coen. Billy Bob Thornton protagoniza o papel-título. Também aparecem Tony Shalhoub, Scarlett Johansson, James Gandolfini, Frances McDormand, Michael Badalucco, Richard Jenkins e Jon Polito. Joel Coen ganhou o prêmio de melhor diretor no Festival de Cannes de 2001 compartilhando-o com David Lynch em seu filme Mulholland Drive.[5] Ethan Coen, irmão de Joel Coen e co-diretor do filme, não recebeu o prêmio de melhor diretor, pois não foi creditado como diretor.

O filme foi inspirado em um pôster que mostrou vários cortes de cabelo dos anos 1940; os irmãos Coen tinham visto durante as filmagens de The Hudsucker Proxy.[6]

Este foi o último filme a ser produzido e distribuído pela Gramercy Pictures até ser revivido em 2015.

Em Santa Rosa, Califórnia, meados de 1949, Ed Crane é um barbeiro taciturno e melancólico do subúrbio, casado com a infiel contadora Doris. Ed fica sabendo por um cliente de um novo negócio, a "lavagem a seco", e resolve chantagear o patrão de Doris, que desconfia ser o amante dela, para conseguir o dinheiro e investir naquilo. A chantagem leva a assassinatos e Doris é presa e, embora Ed saiba que ela é inocente, teme não conseguir impedir que a esposa seja condenada à morte.

O filme foi bem recebido pelo público e elogiado por sua técnica e performances. O filme possui um 81% "fresh" do site Rotten Tomatoes,[7] e uma média 73/100 no Metacritic.[8]

Billy Bob Thornton foi altamente elogiado no papel de Ed Crane. Richard Schickel, da Time, disse que "a falta de seriedade não é uma qualidade muito apreciada pelos protagonistas do cinema, mas Billy Bob Thornton, aquele esplêndido ator, faz isso perfeitamente como Ed Crane, um barbeiro taciturno de uma cidade pequena, por volta de 1949".[9]

Jonathan Rosenbaum, do Chicago Reader, disse que "Joel e Ethan Coen permanecem fiéis a seus heróis densos e neonoir e à sua convicção inabalável de que a vida geralmente se mostra esplendidamente horrível".[10]

Tim Robey, do The Daily Telegraph, disse que é "Uma ilustração perfeitamente executada do que não é, muito, grande sobre os irmãos Coen, que é uma espécie de grandiosidade, e outro tipo de insinceridade estranhamente alienante".[11]

Isabela Boscov na Veja elogiou o filme, dizendo que a produção merecia também receber indicações ao Oscar de roteiro e direção.[12]

Alguns críticos de mídia, como The Guardian, BBC e Austin Chronicle referiu a ele como um dos melhores filmes do ano.[13][14][15][16] Da mesma forma, o National Board of Review incluiu-o em seus dez melhores filmes do ano de 2001.[17]

Prémios e nomeações

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Roger Deakins recebeu vários prêmios de outras organizações, incluindo a American Society of Cinematographers, Sociedade de Críticos de Cinema de Boston, Associação de Críticos de Cinema de Los Angeles, New York Film Critics Online, Online Film Critics Society e Prêmios Satellite, entre outros.[19][20][21][22][23][24] Billy Bob Thornton ganhou National Board of Review de Melhor Ator por este filme e Bandits e Monster's Ball.[25]

Referências

  1. O Homem Que Não Estava Lá no AdoroCinema
  2. «O Barbeiro». no CineCartaz (Portugal) 
  3. The Man Who Wasn't There (em inglês). no Box Office Mojo.
  4. Conard, Mark T.; ed. (2009). The Philosophy of Neo-Noir. Lexington: University Press of Kentucky. ISBN 081319217X.
  5. «Festival de Cannes: The Man Who Wasn't There». festival-cannes.com. Consultado em 18 de outubro de 2009 
  6. Orr, Christopher (18 de setembro de 2014). «30 Years of Coens: The Man Who Wasn't There». The Atlantic. Consultado em 11 de setembro de 2016 
  7. «The Man Who Wasn't There Movie Reviews, Pictures - Rotten Tomatoes». Beta.rottentomatoes.com. Consultado em 29 de julho de 2010. Arquivado do original em 4 de fevereiro de 2008 
  8. «Reviews for The Man Who Wasn't There (2001)». Metacritic. Consultado em 9 de novembro de 2015 
  9. The Man Who Wasn't There Time
  10. The Man Who Wasn't There Chicago Reader
  11. The film that wasn't really there The Daily Telegraph
  12. O Homem Que Não Estava Lá Veja
  13. The Man Who Wasn't There The Guardian
  14. The Coens raise Cain The Guardian
  15. The Man Who Wasn't There (2001) BBC
  16. The Man Who Wasn't There Austin Chronicle
  17. Top Filmes Archives National Board of Review
  18. THE 74TH ACADEMY AWARDS Academy of Motion Picture Arts and Sciences
  19. A League of His Own
  20. «Past Award Winners». Boston Society of Film Critics. Consultado em 21 de agosto de 2019. Cópia arquivada em 8 de outubro de 2014 
  21. Associação de Críticos de Cinema de Los Angeles
  22. New York Film Critics Online
  23. Online Film Critics Society
  24. ‘Moulin Rouge’ in orbit, topping Satellite noms Variety
  25. National Board of Review
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