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Matisyahu

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Matisyahu
Matisyahu
Informações gerais
Nome completo Matthew Paul Miller
Nascimento 30 de junho de 1979 (45 anos)
Origem West chester, Pensilvânia
País  Estados Unidos
Gênero(s) Reggae, Jewish rock, Jewish hip hop, hip hop alternativo, rock alternativo, reggae fusion, reggae rock[1]
Instrumento(s) Vocal, beatbox
Gravadora(s) Epic Records, Sony Music
Página oficial http://www.matisyahuworld.com/


Matthew Paul Miller, conhecido por Matisyahu (cujo sentido é "Dom de YHWH" ou "Dom do Deus", na língua aramaica), (West chester, 30 de junho de 1979) é um cantor estadunidense de reggae, que enfatiza nas suas letras os ensinos do judaísmo, especialmente da corrente dos Haredim da Chabad Lubavitch, Mastisyahu como seguidor dessa linha ortodoxa Haredi segue a halachá(lei judaica) denominada Shulchan Aruch feita no século XV da era comum pelo Rabino Yossef Caro, considerado um dos maiores codificadores da lei judaica , além de ser a mais flexível comparando a outras Halachá judaicas como a halachá ashkenazi feita pelo Rabino Moshe Isserles . Dentre os valores encontrados nas letras de suas músicas estão valores judaicos como o respeito à diversidade, a esperança da chegada do Olam haba, o amor como base fundamental e a auto afirmação da identidade judaica numa tentativa de romper estereótipos contra judeus ortodoxos que foram construídos.

Nascido no estado da Pensilvânia, no dia correspondente ao calendário judaico de 5 de Tamuz de 5740. Depois de crescido, os pais de Matisyahu enviaram-no para uma Escola Judaica onde estudava duas vezes na semana, porém como muitos outros rapazes da sua idade, resistiu às horas adicionais da escola e fora frequentemente expulso por perturbações durante as aulas.

Aos quatorze anos, Matthew Miller adquiriu um estilo de vida Hippie. "Entrou na onda" das pessoas "Dead-Head", cultivou "dreadlocks" e gastou seus "birkenstocks" (sandálias) durante todo o inverno. Tocava os seus bongos no recreio e aprendia a fazer "Beat-box" no fundo da sala de aula. No 3º ano do colégio, embora estivesse numa época em que não havia nenhuma preocupação, Matisyahu não conseguia ignorar o vazio que sentia na sua vida. Depois de quase queimar a sua sala de química, sabia que a sua missão deveria começar imediatamente. Decidiu fazer uma viagem para o Colorado. Afastado da sua vida suburbana nas planícies brancas, Matisyahu teve a oportunidade de analisar e ter um olhar mais introspectivo sobre si contemplando o ambiente em seu redor. Estava ele na paisagem impressionante das Montanhas Rochosas, quando teve uma visão a qual atribuiu ser Deus.

Após sua viagem para o Colorado, a sua curiosidade espiritual aumentou e Matisyahu fez sua primeira viagem a Israel. Lá, pela primeira vez na sua vida, sentiu uma conexão ao Deus que viu em Colorado. Israel era um ponto de giro principal. Matisyahu aproveitou o tempo que gastou lá, orando, explorando, e dançando em Jerusalém. Em cada canto encontrou a sua identidade judaica até então inativa em sua mente. Sair de Israel provou ser uma transição difícil. De volta as planícies brancas, Matisyahu não soube manter sua nova conexão com o judaísmo. Abatido, desanimado saiu do colégio e começou a seguir a banda Phish numa tour nacional. Na estrada, Matisyahu pensou seriamente sobre a sua vida, a sua música, e a sua sede pelo judaísmo.

Matisyahu em concerto

Após alguns meses ele retornou a casa. Por este tempo seus pais insistiram para que ele se "endireitasse" e fosse para uma escola numa região selvagem de Bend em Oregon. A escola incentivava os exercícios artísticos e Matisyahu tirou vantagem deste momento para aprofundar-se mais na sua música. Estudou reggae e hip-hop. Semanalmente ele ia a um open-mic onde cantava, fazia seu beat-box, e era capaz de fazer quase qualquer coisa para manter e aguçar a sua criatividade. Foi aí que começou a desenvolver o seu estilo reggae-hip-hop. Depois de dois anos "lutando", aos dezenove anos Matisyahu volta para Nova York um homem mudado. Mudou-se para a cidade para continuar afiando seu estudo musical, e também começou a interessar-se pelo teatro. Durante este tempo, foi ver o Carlebach Shul, uma sinagoga no lado ocidental, bem conhecida por ser amigável à energia hippie e ao seu canto exuberante. Isto fortaleceu mais sua alma, favorecendo o poder místico da música judaica hassídica. Agora, em vez do beat-box no fundo da sala de aula, ele ia para o telhado da escola orar. Religioso ou não, ele não nasceu para ficar em salas de aula.

Ao estudar na nova escola, Matisyahu escreveu uma letra intitulada "Echad" (One). A letra era sobre um menino que se encontrou com um rabino hassídico no Washington Square Park em Nova Iorque e através dele se tornou religioso. Logo após ter feito a letra, a vida de Matisyahu imitou estranhamente a sua arte. Encontrou-se com o rabino Lubavitch no parque, iniciou-se aí sua transformação de Matthew para Matisyahu (no judaísmo após o batismo o nome é alterado). Ele que já foi cético da autoridade e das suas regras, começou então a explorar e finalmente adquirir o estilo de vida do hassídico Lubavitch. Prosperou na disciplina e na estrutura do judaísmo, tentando cada vez mais entender a Lei Judaica. A filosofia de Chabad-Lubavitch provou ser um guia poderoso para Matisyahu. Cercou-o com o diálogo espiritual e o desafio intelectual que tem procurado desde a década passada. O distúrbio e a frustração da sua busca precipitada, e agora, 2 anos mais tarde, Matisyahu vive em Crown Heights, dividindo seu tempo entre os palcos e a yeshivá, centro de estudos religiosos judaico.

Referências

  1. Brinn, David (20 de junho de 2011). "Holy hip-hop!"

Ligações externas

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